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Rumo à COP 30 - Zero desmatamento
Nós, cidadãos, cientistas, artistas, educadores, urbanistas, ambientalistas, gestores públicos, movimentos sociais e habitantes das cidades brasileiras, reunidos na urgência do tempo e no compromisso com a vida, lançamos este manifesto em direção à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP30, a realizar-se no coração amazônico do Brasil.
Inspirados pela metáfora clínica do cientista Paulo Saldiva, que nos revela a cidade como um corpo adoecido pelo esquecimento, pelo colapso ecológico e pelo descaso político, reconhecemos que:
Suas avenidas são veias, seu solo é pele, seus rios são intestinos, suas redes são nervos.
Quando desmatada, a cidade sofre alopecia.
Quando chove, incha em edema hídrico.
Quando esquecida, entra em Alzheimer institucional.
Quando abafada, tem febre urbana.
O crescimento desordenado e desigual produziu cidades insustentáveis.
A desregulamentação ambiental e a omissão do Estado ampliam a vulnerabilidade diante das mudanças climáticas.
As populações periféricas, negras, indígenas e ribeirinhas são as mais atingidas.
A cultura da cidade é anestesiada pelo consumo, pelo medo e pelo colapso dos vínculos.
É preciso regenerar, e não apenas reparar.
Promover transição ecológica justa, com saneamento, mobilidade sustentável, habitação digna e ampliação das áreas verdes.
Fortalecer a memória urbana, respeitando experiências bem-sucedidas do ado e planejando com visão de futuro.
Revalorizar os saberes dos territórios: populares, ancestrais, técnicos, comunitários.
A Amazônia é o pulmão, mas as cidades são o sistema nervoso do planeta.
O Brasil pode liderar uma agenda climática com base na resiliência urbana e territorial.
É hora de conectar as vozes do chão com os pactos globais: da favela ao Fórum das Nações.
A criação de um Pacto Nacional por Cidades Vivas, com base em justiça climática e direitos territoriais.
A construção de um Índice de Vitalidade Urbana e Climática, com participação social e indicadores multidimensionais.
A instalação de Conselhos Climáticos Urbanos, em articulação com universidades, movimentos e governos locais.
O reconhecimento das cidades como sujeitos ecológicos e éticos, e não apenas como espaços de mercado ou gestão técnica.
Não queremos cidades eficientes que esquecem seu povo, nem cidades inteligentes que abandonam seus rios. Queremos cidades que cuidam, que escutam, que regeneram. Porque o planeta só viverá se suas cidades forem vivas. E a COP30 será aquilo que fizermos dela: catástrofe anunciada ou virada vital.
Sugestão de Mobilização
Este manifesto pode ser:
Lido em eventos preparatórios para a COP30 nas cidades brasileiras;
Assinado digitalmente em plataformas como Change.org ou Padlet colaborativo;
Entregue a parlamentares, gestores públicos e embaixadas;
Incorporado em ações pedagógicas, urbanas, culturais e institucionais.
Fonte: Citada no texto