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Para marcar o início das comemorações dos 36 anos de Emancipação Político-istrativa de Quissamã, o município deu início ao seu calendário festivo no último domingo (8), com um evento especial e carregado de significado no Espaço Cultural José Carlos Barcellos. A programação contou com a realização do Primeiro Café Cultural e com a exposição comemorativa dos 30 anos do projeto "Quissamã Memória Viva – A Vida Criativa da Criadora", que reuniu representantes da comunidade, fazedores de cultura, integrantes do Executivo e Legislativo Municipal, além de convidados.
A tarde teve início com o Café Cultural, seguido por uma apresentação do tradicional Grupo de Jongo Tambores de Machadinha — manifestação afro-brasileira que mantém viva a ancestralidade e as raízes culturais do município. Um dos momentos mais emocionantes foi a exibição do documentário "Minha Casa, Meu Sonho", que retrata a trajetória e os sonhos da escritora quissamaense Leninha Barcellos (in memoriam). Recentemente, o local também recebeu a visita de alunos do 3º e 4º anos da Escola Municipal Carlos Roberto Cruz Filippino.
A condução do evento ficou a cargo de Alexandra Barcellos, idealizadora da exposição. Filha de Leninha Barcellos, Alexandra também é uma das gestoras do espaço, que funciona na residência construída por seus pais, Leninha e Jesus (in memoriam), idealizado como lar, museu e ponto de encontro cultural.
"O projeto nasceu do desejo da minha mãe de preservar a memória viva da cidade e, hoje, 30 anos depois, é emocionante ver o reconhecimento da importância desse trabalho. Este espaço é mais que um museu — é uma casa de afetos, onde a história de Quissamã é contada por quem a viveu", destacou Alexandra Barcellos.
Fundado em 1997, o Espaço Cultural José Carlos Barcellos é uma casa-museu de gestão independente e referência na preservação da memória social do município. Localizado em meio à vegetação de restinga, o espaço abriga um acervo premiado que inclui documentos, objetos e registros multimídia da história local, com destaque para a Vila Operária da Usina de Quissamã, o primeiro engenho central da América Latina.
Para a secretária de Cultura, Patrimônio Histórico e Lazer, Kitiely Freitas, o evento reafirma o compromisso do município com a valorização de suas raízes.
"Celebrar os 36 anos de Quissamã com uma programação que exalta a memória, a cultura e o pertencimento é fortalecer os laços da nossa comunidade com suas raízes. O trabalho do Espaço Cultural José Carlos Barcellos é fundamental nesse processo, e essa exposição é uma homenagem à história viva da cidade", afirmou Kitiely.
Entre os itens do acervo estão mais de 100 horas de entrevistas em história oral, mapas pintados à mão, moedas locais, jornais de época, fotografias, bonecas de pano, curtas-metragens e muito mais, compondo um importante mosaico da memória coletiva quissamaense.
As comemorações pelo aniversário de Quissamã seguem ao longo de todo o mês de junho, com uma extensa programação cultural, artística e educativa voltada para a valorização da história e identidade do povo quissamaense.
Fonte: ASCOM