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Manifesto das Cidades Vivas para a COP30 68x49

Por uma medicina planetária dos territórios urbanos: cura, memória e resiliência para habitar o futuro 32h9

Por Jorge Aziz em 04/06/2025 às 09:44:36

Rumo à COP 30 - Zero desmatamento

Nós, cidadãos, cientistas, artistas, educadores, urbanistas, ambientalistas, gestores públicos, movimentos sociais e habitantes das cidades brasileiras, reunidos na urgência do tempo e no compromisso com a vida, lançamos este manifesto em direção à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP30, a realizar-se no coração amazônico do Brasil.


Inspirados pela metáfora clínica do cientista Paulo Saldiva, que nos revela a cidade como um corpo adoecido pelo esquecimento, pelo colapso ecológico e pelo descaso político, reconhecemos que:


1. A cidade é um corpo vivo 4s2j6t

  • Suas avenidas são veias, seu solo é pele, seus rios são intestinos, suas redes são nervos.

  • Quando desmatada, a cidade sofre alopecia.

  • Quando chove, incha em edema hídrico.

  • Quando esquecida, entra em Alzheimer institucional.

  • Quando abafada, tem febre urbana.


2. O Brasil vive uma crise urbana que é também ecológica, social e civilizatória 2m3728

  • O crescimento desordenado e desigual produziu cidades insustentáveis.

  • A desregulamentação ambiental e a omissão do Estado ampliam a vulnerabilidade diante das mudanças climáticas.

  • As populações periféricas, negras, indígenas e ribeirinhas são as mais atingidas.

  • A cultura da cidade é anestesiada pelo consumo, pelo medo e pelo colapso dos vínculos.


3. As cidades precisam de cuidado, não de remendos 73i2o

  • É preciso regenerar, e não apenas reparar.

  • Promover transição ecológica justa, com saneamento, mobilidade sustentável, habitação digna e ampliação das áreas verdes.

  • Fortalecer a memória urbana, respeitando experiências bem-sucedidas do ado e planejando com visão de futuro.

  • Revalorizar os saberes dos territórios: populares, ancestrais, técnicos, comunitários.


4. A COP30 é uma oportunidade histórica 1x5f64

  • A Amazônia é o pulmão, mas as cidades são o sistema nervoso do planeta.

  • O Brasil pode liderar uma agenda climática com base na resiliência urbana e territorial.

  • É hora de conectar as vozes do chão com os pactos globais: da favela ao Fórum das Nações.


5. Por isso, propomos: 4k613o

  • A criação de um Pacto Nacional por Cidades Vivas, com base em justiça climática e direitos territoriais.

  • A construção de um Índice de Vitalidade Urbana e Climática, com participação social e indicadores multidimensionais.

  • A instalação de Conselhos Climáticos Urbanos, em articulação com universidades, movimentos e governos locais.

  • O reconhecimento das cidades como sujeitos ecológicos e éticos, e não apenas como espaços de mercado ou gestão técnica.


Conclusão: A cidade que queremos é a cidade que respira, sente e lembra 1b7359


Não queremos cidades eficientes que esquecem seu povo, nem cidades inteligentes que abandonam seus rios. Queremos cidades que cuidam, que escutam, que regeneram. Porque o planeta só viverá se suas cidades forem vivas. E a COP30 será aquilo que fizermos dela: catástrofe anunciada ou virada vital.


Sugestão de Mobilização


Este manifesto pode ser:

  • Lido em eventos preparatórios para a COP30 nas cidades brasileiras;

  • Assinado digitalmente em plataformas como Change.org ou Padlet colaborativo;

  • Entregue a parlamentares, gestores públicos e embaixadas;

  • Incorporado em ações pedagógicas, urbanas, culturais e institucionais.

Fonte: Citada no texto

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