A Prefeitura de Campos, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, vem apoiando, nos últimos anos, o "Dia de Campo: Pesquisa e Desenvolvimento da Soja no Norte Fluminense", promovido pela Pesagro-Rio e Embrapa Agrobiologia (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), além de dar orientação técnica ao produtor que deseja diversificar a cultura, apoio de maquinário e recuperação de estradas vicinais para melhor escoamento do produto.
"A Prefeitura de Campos vem envidando esforços, notadamente na melhoria da infraestrutura rural, para colaborar com agricultores que querem investir na atividade agrícola. Campos hoje tem a maior produção de soja do interior do estado do Rio, caminhando fortemente para ser um grande produtor de grãos, especificamente de soja, nos próximos três ou quatro anos", diz o secretário de Agricultura, Almy Júnior.
Fica na localidade de Santa Cruz a concentração da maior produção de soja do município. Antes, na propriedade, a dedicação era apenas para cana de açúcar e criação de gado de corte. A soja entrou como opção de negócio há cerca de cinco anos.
"A criação de gado é mais segura. A soja tem um risco maior porque depende muito do clima, o preço varia bastante, mas a rentabilidade é quase o dobro do boi", diz o produtor rural José Geraldo Neto, que há três anos está na produção de soja, tendo iniciado a lavoura em 120 hectares, quando hoje são 225 de plantio.
Na Fazenda Santa Cruz, a soja é cultivada em 475 hectares e a última safra rendeu 1.500 toneladas que foram exportadas. A transição da cultura na propriedade garante o aumento de emprego para os moradores da localidade. "O cultivo da soja é diferente, porque a por vários processos em relação à cana de açúcar. Atualmente temos cerca de 80 pessoas trabalhando no campo e no beneficiamento do grão", diz o gerente da fazenda, Manoel Peixoto.