{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "RJNEWS", "alternateName": "RJNEWS", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_ba3a032a6855389c766e98a652e6c33f.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/rjnewsnoticiasface", "" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();

Lava Jato: CNJ Aposenta Compulsoriamente Marcelo Bretas!

Decisão unânime afasta juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Por RJNEWS em 04/06/2025 às 05:08:16

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, por unanimidade, afastar definitivamente o juiz Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 9 de outubro de 2025.

Bretas, que já estava afastado cautelarmente desde fevereiro de 2023, foi o responsável pelos processos derivados da Operação Lava Jato no Rio.

A pena imposta a Bretas é a de aposentadoria compulsória, considerada a mais severa medida disciplinar prevista na Lei Orgânica da Magistratura. Apesar do afastamento, ele continuará recebendo remuneração mensal proporcional ao tempo de serviço.

O julgamento envolveu três processos disciplinares contra o juiz. O conselheiro José Rotondano, relator dos processos, criticou a postura de Bretas, descrevendo-o como um "justiceiro" em busca de "projeção" e "autopromoção".

"Tanto é assim que, depois que angariar o título de juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro, logo procurou se investir da imagem de defensor da sociedade por meio do combate à corrupção" criticou Rotondano.

Rotondano também acusou Bretas de usar "práticas inquisitivas" e "estratégias processuais espúrias", motivado por um desejo de protagonismo no sistema de Justiça.

"O que se viu foi um conjunto de práticas de um autoritarismo estatal que subvertem a logica do processo penal" completou o relator.

As reclamações disciplinares que levaram à abertura dos processos partiram da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do então corregedor do CNJ, Luís Felipe Salomão.

A OAB acusou Bretas de negociar penas, orientar advogados, pressionar investigados e combinar estratégias com o Ministério Público Federal (MPF) em acordos de colaboração premiada. Eduardo Paes acusou o juiz de usar o cargo para prejudicá-lo na campanha eleitoral de 2018.

A atuação de Bretas sempre foi controversa, levantando debates sobre os limites da atuação judicial e a busca por protagonismo em processos de grande repercussão. Sua aposentadoria compulsória marca o fim de um capítulo importante na história da Lava Jato no Rio de Janeiro.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Comunicar erro
Corretora

Comentários

Zion