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Do conceito aos créditos: estratégias de pré-emissão e pré-financiamento para projetos de carbono q521o

Os projetos de carbono têm emergido como uma solução estratégica para a mitigação das mudanças climáticas, especialmente no contexto do mercado de créditos de carbono. Esse mercado, regulado ou voluntário, permite que empresas e governos monetizem esforços de redução de emissões, contribuindo para o alcance de metas climáticas. No entanto, os altos custos iniciais de desenvolvimento desses projetos, como estudos técnicos, certificações e auditorias, demandam estratégias financeiras robustas, com destaque para pré-emissão e pré-financiamento.

Conceito e Estruturação dos Projetos de Carbono

Os projetos de carbono começam com a identificação de ações que possam evitar, reduzir ou capturar emissões de gases de efeito estufa (GEE). Exemplos incluem reflorestamento, energia renovável, eficiência energética e captura de carbono industrial. Para serem viáveis, esses projetos am por um processo rigoroso de certificação por padrões internacionais, como o Verified Carbon Standard (VCS) ou o Gold Standard.

Pré-Emissão: Planejamento e Certificação

A fase de pré-emissão abrange desde a concepção do projeto até a obtenção de créditos certificados. Isso inclui:

1. Estudos de Viabilidade: Análise do potencial de redução de emissões e sua viabilidade técnica e econômica.

2. Escolha do Padrão de Certificação: Seleção de um protocolo apropriado com base no tipo de projeto e no mercado-alvo.

3. Documentação e Validação: Preparação do Project Design Document (PDD) e sua validação por entidades independentes.

Pré-Financiamento: Captação de Recursos

Antes de gerar créditos comercializáveis, os projetos exigem capital inicial para cobrir custos de estruturação e certificação. Estratégias de pré-financiamento incluem:

? Investimentos Antecidados: Empresas ou investidores adquirem créditos futuros com desconto, garantindo fluxo de caixa para o projeto.

? Parcerias Público-Privadas (PPPs): União entre governos e empresas para dividir custos e riscos iniciais.

? Fundos Climáticos: o a financiamentos de instituições como o Green Climate Fund ou o Banco Mundial.

? Crowdfunding: Uso de plataformas digitais para mobilizar recursos da sociedade civil.

Perspectivas do Mercado

Com a ampliação da regulação global, como o Artigo 6 do Acordo de Paris, o mercado de carbono está se consolidando como uma ferramenta essencial no combate às mudanças climáticas. No Brasil, o projeto de lei sobre a regulação do mercado de carbono pode criar novas oportunidades, especialmente em setores estratégicos como o agronegócio e a energia. Adotar estratégias robustas de pré-emissão e pré-financiamento será fundamental para empresas e governos maximizarem os benefícios desse mercado.

Referências

1. World Bank. State and Trends of Carbon Pricing 2023. Washington, DC: World Bank, 2023.

2. Gold Standard Foundation. The Gold Standard for the Global Goals. Disponível em: www.goldstandard.org.

3. VERRA. Verified Carbon Standard (VCS) Program. Disponível em: www.verra.org.

4. Streck, C. et al. Financing Emission Reductions for the Future: The Role of Carbon Markets. Climate Policy, 2023.

5. Acordo de Paris. Artigo 6: Cooperação Internacional para Mitigação Climática. Nações Unidas, 2015.

Esse breve ensaio aborda sucintamente as etapas críticas e as oportunidades para financiamento de projetos de carbono, considerando sua importância estratégica na economia global de baixo carbono.


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Macaé está preparada para a transição energética? 435l1h /noticia/12172/macae-esta-preparada-para-a-transicao-energetica.html <![CDATA[Colunas]]> [email protected] (Jorge Aziz) /noticia/12172/macae-esta-preparada-para-a-transicao-energetica.html Thu, 14 Nov 2024 12:06:12 -0300 <![CDATA[Para que municípios como Macaé, por exemplo, se beneficiem das oportunidades trazidas pela regulação do mercado de carbono, é fundamental que o poder público local e as empresas estejam preparados para atuar nesse mercado de forma eficiente. Aqui estão alguns os que podem qualificar esses atores para atrair investimentos e se posicionar estrategicamente:1. Capacitação Técnica e Profissional • Promover programas de capacitação para gestores públicos e empresas locais sobre o...]]> <![CDATA[

Para que municípios como Macaé, por exemplo, se beneficiem das oportunidades trazidas pela regulação do mercado de carbono, é fundamental que o poder público local e as empresas estejam preparados para atuar nesse mercado de forma eficiente. Aqui estão alguns os que podem qualificar esses atores para atrair investimentos e se posicionar estrategicamente:


1. Capacitação Técnica e Profissional


• Promover programas de capacitação para gestores públicos e empresas locais sobre o funcionamento do mercado de carbono e os requisitos legais.

• Desenvolver competências técnicas em áreas como medição, monitoramento e verificação de emissões, fundamentais para gerar créditos de carbono de forma confiável.


2. Incentivo a Projetos de Redução de Emissões


• Estimular empresas a implementarem projetos de eficiência energética, energias renováveis, reflorestamento, e práticas de economia circular que possam gerar créditos de carbono.

• Criar programas de incentivo, como redução de impostos municipais ou simplificação de processos regulatórios, para empresas que apresentem projetos voltados à redução de emissões.


3. Parcerias Público-Privadas


• Estabelecer parcerias com empresas para desenvolver infraestrutura e tecnologias de baixo carbono, como transporte público limpo e gestão de resíduos.

• Cooperar com empresas de auditoria e consultoria ambiental para facilitar o processo de certificação de projetos de carbono.


4. Desenvolvimento de uma Agenda Verde Municipal


• Adotar uma política pública municipal de sustentabilidade com metas claras de redução de emissões, baseada em diagnósticos ambientais locais, o que torna o município um polo atrativo para investidores interessados em projetos de carbono.

• Participar de redes nacionais e internacionais de cidades sustentáveis, ampliando o alcance do município e a possibilidade de atrair financiamento para ações climáticas.


5. Criação de uma Unidade de Gestão Climática e Sustentável


• Criar uma unidade ou secretaria municipal específica para gerir questões de sustentabilidade e coordenar as ações voltadas ao mercado de carbono.

• Essa unidade pode identificar projetos que têm potencial para gerar créditos de carbono e trabalhar com as empresas locais para desenvolver esses projetos.


6. Implementação de Infraestruturas de Tecnologia Verde


• Investir em tecnologias de coleta e análise de dados ambientais, fundamentais para o cálculo e monitoramento de emissões de carbono.

• Equipamentos de monitoramento, como drones e sensores, podem auxiliar no acompanhamento e relatórios, fundamentais para certificação.


7. Engajamento da Comunidade Local


• Promover programas de conscientização e educação ambiental, para que a população compreenda os benefícios do mercado de carbono e participe de projetos de redução de emissões, como reciclagem e reflorestamento.


8. Transparência e Relatórios de Sustentabilidade


• Manter uma comunicação transparente sobre as iniciativas locais de sustentabilidade, com relatórios periódicos que demonstrem o impacto das ações.

• Publicações regulares com dados ambientais e resultados obtidos podem atrair investidores que buscam municípios comprometidos com a sustentabilidade.


9. Atração de Investimentos com Base em Sustentabilidade


• Criar um portfólio de projetos sustentáveis para atrair investidores do mercado de carbono e interessados em ESG (ambiental, social e governança).

• Esse portfólio pode destacar oportunidades como requalificação de áreas degradadas e desenvolvimento de energias renováveis, atraindo empresas e fundos dedicados à sustentabilidade.


A qualificação, com essas estratégias, tornará as empresas e o poder público mais aptos a gerenciar projetos elegíveis para créditos de carbono, aproveitando os recursos e benefícios trazidos pela legislação de regulação do mercado de carbono no Brasil.

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Macaé pode ganhar com mercado de carbono! 94j3p /noticia/12169/macae-pode-ganhar-com-mercado-de-carbono.html <![CDATA[Colunas]]> [email protected] (Jorge Aziz) /noticia/12169/macae-pode-ganhar-com-mercado-de-carbono.html Wed, 13 Nov 2024 19:35:36 -0300 <![CDATA[A regulação do mercado de crédito de carbono pode abrir diversas oportunidades para uma região como Macaé, polo da indústria petrolífera e importante na produção de petróleo e gás no Brasil. Caso o Congresso aprove o projeto de lei que estabelece um mercado regulado, com preço para emissões, isso incentivará a indústria a investir em tecnologias mais limpas e na redução das emissões, visando evitar custos adicionais com créditos de carbono.Para Macaé, essa regulação...]]> <![CDATA[

A regulação do mercado de crédito de carbono pode abrir diversas oportunidades para uma região como Macaé, polo da indústria petrolífera e importante na produção de petróleo e gás no Brasil. Caso o Congresso aprove o projeto de lei que estabelece um mercado regulado, com preço para emissões, isso incentivará a indústria a investir em tecnologias mais limpas e na redução das emissões, visando evitar custos adicionais com créditos de carbono.


Para Macaé, essa regulação pode:

1. Atrair Investimentos em Energia Renovável: Empresas locais poderiam explorar alternativas como a energia solar, eólica e até a geração de hidrogênio verde, aproveitando a infraestrutura existente.

2. Desenvolver Soluções de Tecnologia Verde: A cidade poderia se tornar um polo de inovação, promovendo tecnologias voltadas para captura e armazenamento de carbono e maior eficiência energética nas operações de extração e processamento de petróleo e gás.

3. Geração de Créditos de Carbono Locais: Empresas da região poderiam investir em práticas de compensação ambiental para gerar créditos de carbono que poderiam ser negociados, criando uma nova fonte de receita.

4. Requalificação Profissional: Com a transição, é provável que surgam novas demandas por profissionais qualificados em tecnologias verdes, gerando oportunidades de formação e especialização para a população local.


Quanto ao Congresso, espera-se que a aprovação da lei dê segurança jurídica e previsibilidade ao mercado, além de definir regras claras para a precificação e transações de créditos. O mercado regulado poderá favorecer o cumprimento das metas climáticas do Brasil e facilitar a entrada do país em acordos globais sobre redução de emissões, atraindo investidores e acelerando a transição para uma economia de baixo carbono.

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O papel de Macaé na crise climática 3z545b /noticia/12141/o-papel-de-macae-na-crise-climatica.html <![CDATA[Colunas]]> [email protected] (Jorge Aziz) /noticia/12141/o-papel-de-macae-na-crise-climatica.html Tue, 12 Nov 2024 17:38:43 -0300 <![CDATA[A crise climática global coloca a humanidade diante de um dos maiores desafios do século: a necessidade de conciliar o crescimento econômico e o desenvolvimento social com a preservação ambiental e a redução de emissões de gases de efeito estufa. Com o avanço das mudanças climáticas, assistimos à intensificação de eventos extremos — como secas, tempestades e ondas de calor — que impactam diretamente a vida das populações, pressionando governos, organizações internacionais...]]> <![CDATA[

A crise climática global coloca a humanidade diante de um dos maiores desafios do século: a necessidade de conciliar o crescimento econômico e o desenvolvimento social com a preservação ambiental e a redução de emissões de gases de efeito estufa. Com o avanço das mudanças climáticas, assistimos à intensificação de eventos extremos — como secas, tempestades e ondas de calor — que impactam diretamente a vida das populações, pressionando governos, organizações internacionais e a sociedade civil a buscar soluções rápidas e efetivas.

Nesse contexto, cidades industriais, como Macaé, assumem um papel estratégico e controverso. A cidade, conhecida como "capital do petróleo", destaca-se pelo papel fundamental que exerce no suprimento energético nacional, especialmente através da exploração de combustíveis fósseis na Bacia de Campos e da produção de energia termelétrica.

No entanto, essa posição privilegiada traz consigo uma série de desafios e dilemas: como mitigar os impactos ambientais da exploração de petróleo e gás, e das emissões significativas associadas à sua geração de energia, ao mesmo tempo em que se busca atender à crescente demanda energética do país? O impacto das atividades energéticas em Macaé vai além das emissões de gases de efeito estufa. Há também o aumento de custos para a infraestrutura local, os desafios para a saúde pública, devido à poluição do ar e da água, e as pressões sobre o custo de vida de sua população.

Como equilibrar, então, os interesses econômicos da exploração de energia com os custos sociais e ambientais que recaem sobre a cidade e seus habitantes? Esse é um questionamento essencial para a construção de uma política de sustentabilidade que considere não apenas a urgência climática, mas também o bem-estar e a qualidade de vida da população local.

O Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa-GEE, realizado em 2020, publicado em 2021, especifica as contribuições setoriais por Estados da Federação do Brasil das atividades que contribuem para emissão de GEE, publicado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

No Estado do Rio de Janeiro, o setor de produção de energia é responsável por 35% das emissões de GEE dos setores econômicos. As emissões do Rio de Janeiro representaram 6% das emissões nacionais e 24% da região Sudeste, em 2016.

Macaé é o polo Industrial que mais contribui para esse volume de emissões no Estado do Rio de Janeiro. A UTE Mário Lago (Complexo Termelétrico Norte Fluminense): A maior termelétrica da região, com capacidade instalada de aproximadamente 1.300 MW. Ela opera com gás natural, sendo uma das principais fornecedoras de energia para o Sudeste; UTE Marlim Azul: Com uma capacidade de cerca de 565 MW, essa usina foi projetada para utilizar gás natural extraído da Bacia de Campos, uma das regiões petrolíferas mais importantes do Brasil e UTE Vale Azul: Com capacidade de aproximadamente 466 MW, também é alimentada por gás natural e faz parte do portfólio de termelétricas do município. Somando essas unidades, Macaé possui uma capacidade instalada de geração térmica de aproximadamente 2.331 MW.

Agora, quanto isso representa de emissão de Gases de Efeito Estufa-GEE2 (Emissão de CO2) As usinas termelétricas a gás natural emitem aproximadamente 0,4 toneladas de CO2 por MWh de eletricidade gerada. Com essa taxa de emissão, temos uma estimativa aproximada de emissões de CO2 para a capacidade total: 2.331 MW x 0,4 toneladas de CO2/MWh ? 932,4 toneladas de CO2 por hora de operação. Essa é uma estimativa geral, pois as emissões reais podem variar com a eficiência de cada usina e o nível de utilização da capacidade instalada. Além disso, as usinas em Macaé operam de acordo com a demanda e contratos com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de modo que a quantidade real de CO2 emitida varia ao longo do tempo.

A Bacia de Campos, onde se localiza Macaé, é uma das mais produtivas do Brasil, responsável por uma parcela significativa da produção nacional de petróleo e gás natural. Ela responde por cerca de 20% a 25% da produção de petróleo e gás do Brasil, uma fração que tem variado conforme novos campos são descobertos em outras áreas do país (como o pré-sal na Bacia de Santos). De acordo com dados recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP):Petróleo: A produção média diária na Bacia de Campos gira em torno de 500 mil barris por dia (bpd). Gás Natural: A produção diária de gás natural é de aproximadamente 16 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia).

Embora a produção ocorra na Bacia de Campos, a cidade de Macaé é o principal centro logístico e de apoio às operações offshore na região. O município sedia as bases de operação e muitas das infraestruturas de e, como empresas de serviços, portos, e terminais de embarque de pessoal e suprimentos. Estima-se que aproximadamente 70% a 80% das operações logísticas e de apoio às plataformas da Bacia de Campos estejam concentradas em Macaé. Isso faz com que o município tenha grande importância estratégica na produção de petróleo e gás da região, embora a produção propriamente dita ocorra no mar.

A extração de petróleo e gás gera emissões de CO2 devido principalmente: ao consumo de energia pelas plataformas para operar os equipamentos e processar o petróleo e gás e a queima de gás natural em processos de flare (quando parte do gás é queimada por não ser aproveitada economicamente). Para uma estimativa de CO2, a indústria de petróleo offshore emite, em média, cerca de 50 a 100 kg de CO2 por barril de petróleo extraído, variando conforme o tipo de plataforma e a eficiência energética. Portanto, para uma produção de 500 mil barris por dia, as emissões diárias de CO2 seriam aproximadamente 25.000 a 50.000 toneladas de CO2. Daí, se conclui que a produção média diária da Bacia de Campos está em torno de 500 mil barris de petróleo e 16 milhões de m³ de gás natural. A fração logística e de apoio operacional em Macaé é estimada entre 70% a 80% da atividade na região, logo, as emissões de CO2 da extração na Bacia de Campos são estimadas entre 25.000 a 50.000 toneladas de CO2 por dia.

Essa produção e suas emissões são fundamentais para compreender o impacto ambiental e econômico da indústria de petróleo e gás em Macaé, assim como a importância de iniciativas de mitigação ambiental e eficiência energética na região.

Essas informações apontam que o progresso de nossa região, caminha no sentido contrário da política energética mundial. Quando no mundo a transição energética apontam para uma redução das fontes de combustíveis fósseis, e adoção de fontes de energia renováveis, como eólica e solar, aqui estamos ampliando a capacidade de produção e emissões de GEE. Até que ponto podemos dizer que estamos progredindo? Não seria ora de investir na transição energética?

Segundo o de cientistas (Observatório Climático Europeu Copérnico), para termos a chance de manter o aquecimento global sob o teto de 1,5°C, as emissões globais em 2035 teriam que ser 60% menores que as realizadas em 2019. Como as emissões brasileiras em 2019 foram de 1,7 GtCO2e, o teto das emissões brasileiras para 2035 seria de 680 MtCO2e.

Por onde se iniciará esses cortes de emissões de GEE no Brasil, pois segundo projeções da estatal Empresa de Pesquisa Energética-EPE, a participação das hidrelétricas na matriz elétrica brasileira cairá de 56% para 47% em 10 anos. Boa parte dessa queda tem a ver com a forte expansão esperada para as fontes eólica e solar, mas a EPE também prevê que a produção elétrica a gás fóssil quadruplicará nesse período, com as térmicas a combustíveis fósseis ando de 2,9% para 6,4% da matriz, segundo Data Folha.

Essa semana foi anunciado na grande imprensa, que a alta da inflação de outubro, foi puxada pelo setor de energia, sobretudo pela inserção das termoelétricas no suprimento do sistema nacional. A contas de luz em outubro foi a grande vilã da inflação do mês, que surpreendeu e ficou acima do projetado por analistas. O custo extra foi estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para cobrir os gastos com a operação de termelétricas a gás fóssil, usinas que produzem uma eletricidade bem mais cara que a de plantas renováveis, como eólica e solar. E bem mais suja, devido às emissões com a queima do combustível fóssil. (infoclima.org)

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aumento diário da temperatura média, que desde 2022 vem apresentando os verões mais quentes da Terra, teria efeitos significativos sobre a população com maior morbidade e baixa renda, elevando riscos de saúde e impactando o bem-estar. Esse aumento de temperatura intensifica as ondas de calor, que são diretamente associadas a um maior risco de doenças cardiovasculares, respiratórias e complicações metabólicas, especialmente entre pessoas já vulneráveis, como idosos, crianças e aqueles com condições crônicas de saúde.

Agora pergunto, estamos preparados para o enfrentamento dessas adversidades socioambientais? Como podemos contribuir com a produção de energia e a transição energética? O que estamos fazendo para equilibrar a importância econômica da indústria do petrolífera com práticas sustentáveis, explorando possíveis alternativas de economia circular, energia renovável e tecnologia de captura de carbono, que poderiam mitigar alguns impactos e gerar novas oportunidades econômicas?
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Giovane Gávio 3g1cf bicampeão olímpico, é um dos palestrantes do Encontro Fluminense do Turismo Regional em Búzios /noticia/11660/giovane-gavio-bicampeao-olimpico-e-um-dos-palestrantes-do-encontro-fluminense-do-turismo-regional-e.html <![CDATA[Colunas]]> [email protected] (RJNEWS) /noticia/11660/giovane-gavio-bicampeao-olimpico-e-um-dos-palestrantes-do-encontro-fluminense-do-turismo-regional-e.html Thu, 10 Oct 2024 15:59:32 -0300 <![CDATA[Após o sucesso do primeiro encontro no ano ado, Armação dos Búzios, vai promover o 2º Ciclo do Encontro Fluminense FBHA, que tem o objetivo de oferecer uma troca de experiências e conhecimento entre empresários e colaboradores do setor de turismo. O evento gratuito vai acontecer na próxima quarta-feira (16), a partir das 8h30, no Village da Ferradura, em Búzios. A extensa programação vai contar com a palestra do bicampeão olímpico, Giovane Gávio, que tem como tema ‘Nossas...]]> <![CDATA[

Após o sucesso do primeiro encontro no ano ado, Armação dos Búzios, vai promover o 2º Ciclo do Encontro Fluminense FBHA, que tem o objetivo de oferecer uma troca de experiências e conhecimento entre empresários e colaboradores do setor de turismo. O evento gratuito vai acontecer na próxima quarta-feira (16), a partir das 8h30, no Village da Ferradura, em Búzios.

A extensa programação vai contar com a palestra do bicampeão olímpico, Giovane Gávio, que tem como tema ‘Nossas melhores versões’ onde aborda a jornada de superação e liderança com a intenção de inspirar os participantes, buscando desenvolver as ‘melhores versões’, contribuindo assim para o crescimento profissional.

O encontro ainda terá exposição de fornecedores, aula show, com especialistas, além de um ciclo de palestras com nomes conhecidos e networking entre os presentes. De acordo com Thomas Weber, presidente do Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Armação dos Búzios, é fundamental a qualificação e integração para enfrentar as adversidades da indústria do turismo.

“Reunir tantas pessoas com conhecimento sobre o setor turístico, hoteleiro e gastronômico, em um único evento, possibilita uma rica oportunidade para contribuir com o desenvolvimento econômico não apenas de Armação dos Búzios, mas de toda a região”, destacou Thomas.

O evento é organizado pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e pelo Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Armação dos Búzios (SindSol), com apoio da Fecomércio RJ, Sesc/Senac RJ e Sebrae RJ, o encontro conta ainda com a parceria da Associação de Hotéis de Búzios, do Búzios Convention & Visitors Bureau e da Associação de Hotéis de Cabo Frio.

Aberto ao público, o encontro possui as vagas limitadas, para se inscrever basta ar o link https://www.sympla.com.br/8-edicao--armacao-dos-buzios---encontro-fluminense-fbha----integracao-do-turismo-regional__2577855.

Confira a Programação:

8h30 às 9h - Credenciamento


9h às 9h30 - Welcome coffee

9h30 às 10h10 - Sessão Solene

10h10 às 11h - Palestra: ‘O Impacto da Qualidade nos Serviços para a Experiência Turística’
Palestrante: Wania Monnerat, consultora Sebrae


11h às 11h40 - Apresentação do Sistema Fecomércio Sesc-Senac e sua atuação no setor do turismo
Palestrante: Adriana Homem de Carvalho.

11h40 às 12h - Apresentação Sebrae Regional e seu trabalho em território fluminense

12h às 12h30 – Palestra: ‘Inteligência Turística do programa Vai Turismo – Rumo ao Futuro’
Palestrante: Vanessa Paganelli, analista de turismo do Cetur/CNC

12h30 às 13h – Networking

13h às 14h30 - Almoço por adesão

14h30 às 15h20 - : ‘Transação Tributária e Sustentabilidade Financeira: Ferramentas de Recuperação Fiscal e Otimização Contábil para o Setor de Serviços’
istas: Rosangela Gonçalves Brigagão; Fernanda Drummond Parisi e Ronaldo Caitano
Mediador: Alexandre Sampaio, presidente da FBHA


15h20 às 16h10 - Palestra: ‘Nossas melhores versões’
Palestrante: Giovane Gávio, bicampeão olímpico de Vôlei


16h10 às 17h10 - Aula show com tendências e soluções para empreendimentos gastronômicos
Chef Gabriel Nigro e Chef Lima

17h10 às 18h – Networking e Happy Hour de Encerramento


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<![CDATA[Evento promove a integração do setor de turismo da região Costa do Sol]] 2p4g4i