Poluição, mudanças climáticas, tempestades, doenças respiratórias, concentração e má distribuição de renda, desmatamento e fome no mundo, são situações atuais que preocupam e que são geradas a partir de ações do próprio homem. Então, o que comemoramos neste dia? 4z6d5a
É verdade que demos um salto quando há exatamente 33 anos, na cidade do Rio de Janeiro, foi organizada a I Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Eco 92, que reuniu 179 países. O evento foi um dos mais importantes que os ambientalistas produziram até então, para se debater e solucionar a saúde do planeta. Depois disso, produtos como a Carta da Terra, dezenas de declarações de compromisso e tratados entre Ongs e movimentos sociais de todo o mundo vêm norteando as ações em todos os países.
A Eco 92 tratou de questões fundamentais da existência e uma das partes que mais interessou foi exatamente o estabelecimento da AGENDA 21 LOCAL. Essa é a principal herança da Rio Eco, um compromisso assumido pelo mundo em 1992, onde constam quarenta capítulos, buscando meios de equilibrar a proteção ambiental com a justiça social, em uma forma mais sensata de desenvolvimento econômico.
Já a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) foi a última conferência mundial sobre o meio ambiente, realizada em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em 2023. A COP28 reuniu mais de 70.000 participantes e teve como objetivo promover a ação climática, especialmente a transição para energias renováveis, a mitigação das mudanças climáticas e a adaptação aos seus impactos. A controversa é que essa última cúpula climática da ONU, foi realizada em um Estado cuja economia é altamente dependente de petróleo e gás — os Emirados Árabes Unidos.
A Agenda 2030 é considerada uma evolução da Agenda 21, porque amplia seu escopo e reafirma seus objetivos, abordando desafios mais abrangentes ao adicionar novos objetivos. Como um documento, foi assinado por todos os países membros da Organização das Nações Unidas durante a Assembleia Geral que aconteceu no ano de 2015, e fixa novas metas para alcançar o desenvolvimento sustentável em escala global. Representa a reafirmação e ampliação dos compromissos feitos para a Agenda 21.
O Brasil tem demonstrado esforços significativos na busca por cumprir a Agenda 2030, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o período de 2015 a 2030. Esses esforços incluem a criação de políticas públicas, a promoção da participação social e a revisão de leis para alinhar o desenvolvimento do país aos objetivos globais da ONU. Entretanto, enfrenta desafios significativos na implementação dos objetivos e na redução das desigualdades sociais. É fundamental que o país continue a investir em políticas públicas, a promover a participação social e a buscar a cooperação internacional para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Em se tratando de conscientização ambiental, o município de Macaé atualmente, vem timidamente contribuindo para despertar na população a preocupação com as questões ambientais, com algumas ações e práticas sustentáveis, como o plantio de árvores ou a caminhada de estudantes feita nesta quinta-feira (5), por exemplo, numa trilha urbana do entorno da Lagoa Imboassica para o reconhecimento de campo das espécies nativa.
Entretanto, é necessário que Macaé implemente o Plano de Ação para a Agenda Municipal 2030, já que os últimos governos do município não deram continuidade à Agenda 21. Este plano deve incluir metas e indicadores específicos para o município, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Isso é urgente, porque a Lagoa Imboassica continua poluída, a bacia do Rio Macaé tem sido alvo de preocupações devido à instalação de termelétricas que podem aumentar as emissões de poluentes e a desigualdade social continua de vento em popa, na Capital Nacional do Petróleo e da Energia!!!
É preciso pensar global e agir local. É preciso amar o Meio Ambiente. É preciso amar a cidade em que se vive. É preciso amar Macaé!
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Por aqui Lourdes Acosta.
Jornalista Profissional
DRT/MTE 911 MA.
Macaé, 06/06/2025.
]]>Uma sucuri foi avistada na região da usina hidrelétrica de Barra Bonita, no Rio Tietê, em São Paulo. O encontro inusitado ocorreu durante uma excursão escolar.
A presença da serpente na vegetação aquática chamou a atenção dos alunos e professores, proporcionando uma oportunidade rara de observar a vida selvagem em seu habitat natural.
O comportamento da sucuri, que tentou escalar uma estrutura de ferro, despertou discussões sobre a importância da conservação dos ecossistemas e da vida selvagem.
As sucuris, pertencentes ao gênero Eunectes, são conhecidas por sua habilidade de viver em ambientes aquáticos, utilizando rios e lagos como áreas de locomoção. Elas am a maior parte do tempo na água, onde encontram proteção e alimento.
Essas serpentes não são venenosas e utilizam a constrição para capturar suas presas, que incluem peixes, aves e mamíferos. No Brasil, existem três espécies de sucuris, adaptadas a ambientes tropicais e úmidos.
Como predadoras de topo, as sucuris desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio ecológico, regulando as populações de suas presas.
O avistamento da sucuri no Rio Tietê destaca a importância de preservar esses habitats naturais e promover a coexistência pacífica entre humanos e vida selvagem.
Professores aproveitaram a oportunidade para realizar uma aula prática, permitindo que os alunos observassem o comportamento de um animal selvagem em seu habitat natural. Isso gerou discussões sobre a importância da conservação da biodiversidade e o papel das serpentes nos ecossistemas.
A educação ambiental é fundamental para sensibilizar as novas gerações sobre a importância de preservar a fauna e a flora.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
]]>Alunos da rede municipal participaram nesta quinta-feira (15) de uma ação especial de soltura de uma Tartaruga-verde (Chelonia mydas), na Praia de Cavaleiros. A espécie juvenil ou por um período de reabilitação e tratamento específico. Entre as unidades escolares municipais presentes estavam o Colégio Estadual Municipalizado Raul Veiga (região serrana), Emei Hilda Ramos, Emei Marly Vasconcelos Lemos e Ancyra Gonçalves Pimentel.
Acompanhados das diretoras das unidades municipais, Pierre Lima, do 5º ano do Raul Veiga , e Antony Gabriel da Silva, do pré II da Emei Hilda Ramos, não desgrudaram o olhar da tartaruga. Ela é bonita e saber que ela está voltando para o mar é muito legal, contou Pierre, que mora na Serra. A programação também foi a culminância da programação do Dia Mundial da Água, em que foram abordados temas como Fauna marinha e impactos nocivos do lixo despejado na água .
A ação foi realizada pelo Instituto BW em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Guarda Ambiental e campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-Macaé). O Instituto BW possui um Centro de Reabilitação para receber e reabilitar animais selvagens de Araruama e região dos Lagos, desde Macaé até Maricá. Na última terça-feira (14), a equipe da Secretaria de Ambiente (Coordenação de Unidade de Conservação) participou de uma ação conjunta junto à Capitania dos Portos de Macaé (Marinha) e Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
A intitulada como Agata envolveu prevenção a crimes ambientais, como pesca ilegal, fiscalização de redes de pesca ilegais em áreas de costões e nas proximidades do Mercado e Peixes, A intenção da operação é orientar e coibir a pesca ilegal, que causa impactos como a morte de diversas tartarugas marinhas que ficam presas nas redes de espera.Participaram da ação, a chefe de fiscalização da Superintendência do Inea em Macaé, Laila Bekai e o Coordenador de Unidade de Conservação da Secretaria de Ambiente, Fernando Barreto.
Segundo o secretário Municipal de Ambiente, de Macaé, Phelipe Salgado, a data da soltura da tartaruga resgatada não será esquecida. Esta parceria com o Instituto BW é de suma importância, pois existe o resgate, o monitoramento e todo cuidado das espécies da fauna marinha e silvestre. Este é mais um braço de reforço para atender à população. A preservação da vida marinha é um compromisso que precisa ser assumido com seriedade e sensibilidade. Que esse momento inspire a todos a proteger e valorizar a natureza que é nossa e das futuras gerações, ressalta Salgado.
Vale lembrar, que algumas escolas da rede municipal fizeram parte das atividades de Educação Ambiental promovidas pelo Instituto BW, em parceria com a secretaria de Meio Ambiente. O objetivo de sensibilizar o público sobre a importância da preservação da vida marinha e dos ecossistemas costeiros. Será uma oportunidade única de vivenciar o momento de devolver ao mar um animal reabilitado.
Estavam presentes na ação, Thiago Graça (zootecnista e educador Ambiental do Instituto BW) e o coordenador de Monitoramento de Praias, Pedro Dutra Lacerda. Houve a soltura em 2024, e agora durante dois meses, o Instituto realizou a reabilitação em 2025 desta tartaruga-marinha juvenil, que foi encontrada magra e fraca, ficando em condições corporais adequadas. Isso é importante para os alunos e população para que se conscientizem da importância da conservação, pois uma em cada mil tartarugas conseguem chegar à idade adulta. Esta tartaruga-verde pode retornar à Macaé para reproduzir , salientou.
Manter a casa livre de escorpiões é um desafio constante, especialmente em áreas propensas a essas pragas. Uma solução natural e eficaz é o cultivo de plantas que, com seus aromas e propriedades, repelem esses aracnídeos indesejados.
A erva-cidreira, com seu aroma cítrico, é uma excelente opção para repelir escorpiões e outros insetos. Ideal para formar barreiras ao redor do jardim, ela prefere sol parcial e solo levemente úmido.
Outra planta poderosa é a arruda, conhecida por suas propriedades místicas e seu cheiro forte, que também afasta escorpiões. Recomenda-se plantá-la próxima a entradas e janelas para proteger a residência.
A hortelã, com seu aroma refrescante, é uma excelente opção para cobrir grandes áreas do jardim. Ela cresce rapidamente e requer regas frequentes, oferecendo tanto proteção quanto utilidade culinária.
A lavanda, famosa por seu perfume agradável aos humanos, mas repelente para escorpiões, é outra aliada no combate a essas pragas. Plantá-la em bordas de jardins ou em vasos ao redor da casa é uma estratégia eficaz.
Para garantir o máximo benefício dessas plantas, é importante seguir algumas dicas de cultivo. Certifique-se de que cada planta receba a quantidade adequada de luz solar e água. Além disso, considere o uso de vasos para controlar o crescimento e facilitar a manutenção.
Com esses cuidados, seu jardim não apenas ficará mais bonito, mas também mais seguro contra escorpiões.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
]]>O município de Casimiro de Abreu foi contemplado com uma emenda impositiva no valor de R$ 100 mil, destinada à proteção ambiental e à recuperação ecológica. A iniciativa é do deputado estadual Vitor Junior (PDT), que apresentou a proposta na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Os recursos serão aplicados na regeneração do solo e da vegetação em uma área atualmente improdutiva, localizada no distrito de Barra de São João. O projeto prevê o plantio de árvores e outras espécies nativas, com a criação de um sistema agroflorestal sustentável, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
Seguimos firmes na construção de políticas públicas para um Estado cada vez mais sustentável, afirmou o parlamentar.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Casimiro de Abreu, Samuel Barreto, também comentou a importância da iniciativa: A preservação ambiental e as mudanças climáticas têm despertado cada vez mais a atenção da população, que cobra ações efetivas para minimizar ou evitar os impactos ao meio ambiente.
]]>A premiação será em novembro e reunirá investidores, filantropos e líderes ambientais de diversas partes do mundo. Esta é a primeira vez que a premiação acontece na América do Sul. Criado em 2020 pelo Príncipe William, o prêmio busca soluções para desafios ambientais e concede prêmios anuais de £1 milhão de euros para cinco projetos ao redor do mundo. As categorias incluem natureza, ar, oceanos, gestão de resíduos e clima.
Para o Príncipe William, a edição de 2025 marca um momento importante na trajetória do prêmio. “O ano de 2025 representa meia década do prêmio, e a cada ano celebramos o notável poder da engenhosidade humana para enfrentar os desafios mais urgentes do planeta. Trazer o Earthshot para o Brasil, uma nação rica em biodiversidade e inovação ambiental, impulsiona novas ideias para formas mais saudáveis e seguras de viver. É uma honra destacar as pessoas que estão tornando o mundo um lugar melhor para as próximas gerações”, declarou o príncipe, em nota.Desde a criação, em 2020, o Earthshot identificou mais de 5,3 mil inovações ambientais emergentes em 141 países, reconheceu 60 inovadores por meio de seu Programa de Bolsas de Estudo e distribuiu mais de £20 milhões (cerca de R$ 147,4 milhões) para ajudar os vencedores a expandirem suas ideias.
]]>Na quarta-feira, 2 de abril, a atriz Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, situada na Terra Indígena Capoto-Jarina, no Xingu, Mato Grosso. O objetivo da visita foi se encontrar com o Cacique Raoni, uma das lideranças indígenas mais proeminentes do Brasil e mundialmente reconhecido.
Conhecida por seu extenso trabalho humanitário e sua colaboração com a ONU por mais de duas décadas, Jolie buscou conhecer mais sobre a realidade dos povos indígenas e reafirmar seu compromisso com a defesa dos direitos humanos.
Durante sua estadia, Angelina Jolie participou de uma celebração tradicional na aldeia e recebeu pinturas indígenas, um gesto de respeito e acolhimento por parte da comunidade.
A presença de Jolie no Brasil sublinha sua dedicação contínua a causas sociais e ambientais, enfatizando a importância da preservação dos povos originários e a proteção de seus territórios. Essa visita demonstra um apoio notável aos povos indígenas, contrastando com a falta de atenção dada pelo atual governo brasileiro, mais preocupado em defender pautas ideológicas do que em garantir os direitos básicos dessas comunidades.
A atitude de Jolie expõe a ineficiência do governo Lula em proteger os povos originários.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
]]>No próximo domingo (30 de março) a ONU celebra o Dia Internacional do Lixo Zero. E a Foresea comemora seu primeiro ano, de ponta a ponta, com 100% de reaproveitamento dos resíduos gerados em suas operações. A empresa — que desde 2022 não envia lixo para aterros sanitários e que em outubro de 2023 atingiu o marco pioneiro na indústria offshore de reaproveitamento integral de seus resíduos — reaproveitou de janeiro a dezembro de 2024 um total de 1.8 mil toneladas. Esse montante equivale a integralidade de resíduos gerados no último ano pela Foresea em suas operações no mar e em terra.
Em 2024, os metais lideraram a lista de reaproveitamento com 558 toneladas. O reaproveitamento de madeira chegou a 136 toneladas e os plásticos respondem por 59 toneladas. O coprocessamento de lixo comum teve uma participação de 115 toneladas. Toda a renda gerada com o reaproveitamento dos resíduos, aproximadamente R$ 200 mil no ano ado, é integralmente destinada aos programas socioambientais da Foresea, voltados para investimentos nos eixos da Educação Integral e da Economia Verde no município de Macaé, no estado do Rio de Janeiro.
Poder celebrar o Dia Internacional do Lixo Zero como a primeira empresa do setor de perfuração a reaproveitar 100% de seus resíduos é motivo de muito orgulho para nós. Muito além de estabelecer um novo marco de sustentabilidade na indústria offshore, reduzimos o impacto ambiental de nossas atividades e estamos influenciando o mercado de forma positiva, vendo clientes e fornecedores seguindo os mesmos os comemora o Vice-Presidente de Sustentabilidade Marco Aurélio Fonseca.
Meta de Lixo Zero foi traçada em 2019
O plano de reduzir a zero o envio de resíduos para aterros sanitários foi traçado em 2019, quando a então Unidade de Negócio de Perfuração que deu origem à Foresea adotou o projeto Aterro Zero como parte de sua estratégia ambiental. Desde que essa meta foi batida em 2022, o novo desafio ou a ser reaproveitar 100% dos resíduos gerados nas operações da Foresea, usando como referência o conceito de reaproveitamento das diretrizes do Global Reporting Initiative (GRI) assim como do Pacto Global da ONU.
Para chegar aos 100% de reaproveitamento foi preciso concentrar esforços nas etapas subsequentes do ciclo de vida dos resíduos. Mudar processos, ter a aderência das empresas parceiras que dão destinação final aos resíduos para que o reaproveitamento fosse efetivamente aderente aos padrões do GRI e do Pacto Global da ONU.
Acompanhamento Digital ajudou a bater 100% de Reaproveitamento
As metas do programa Aterro Zero, até chegar aos 100% de reaproveitamento de resíduos, só foram possíveis porque a empresa criou um modelo de Sustentabilidade Digital. Os dados e planilhas de descarte e reaproveitamento de resíduos de todas as unidades da empresa, em terra e no mar, aram a integrar um dashboard único, atualizado permanentemente.
Liderado pelo Gerente Executivo de Sustentabilidade, Carlos Júnior, esse programa envolveu os líderes da empresa no desenvolvimento de uma inteligência digital e na atualização dos dados, com trabalho individualizado em cada unidade além do desenvolvimento dos fornecedores para essas novas estratégias na gestão da destinação final dos resíduos, priorizando sempre a reciclagem e o seu reaproveitamento. Nesse processo também foram criados indicadores específicos para medir e acompanhar a eficácia do processo.
Sobre a Foresea
A Foresea é uma empresa que oferece soluções em perfuração offshore e conta com frota própria formada pelas sondas ODN I, ODN II, Norbe VI, Norbe VIII e Norbe IX, todas com contratos ativos. A empresa possui certificação internacional de qualidade e eficiência APIQ2 para toda frota e detém o maior índice de uptime operacional do mercado.
Atua em águas profundas e ultraprofundas para a indústria de Óleo e Gás upstream offshore no Brasil e no exterior. Entre seus principais valores estão a alta performance operacional alcançada com respeito à segurança dos integrantes e meio ambiente, bem como parceria e confiança dos clientes. A companhia atua respeitando os princípios de ESG e segue as mais rigorosas práticas ambientais, sociais e de governança. Mais informações: www.foresea.com.
]]>A iniciativa está em sua quarta edição e é organizada pela Rede de Conservação Águas da Guanabara (Redagua), que reúne projetos que contam com a parceria da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental (PPSA).
“Mutirões de limpeza não são apenas sobre coleta de resíduos, mas sobre fortalecer a cultura oceânica, conscientizando a população sobre os impactos do lixo nos ecossistemas. Cada pessoa aqui pode ser um agente de mudança, reduzindo sua geração de lixo, se engajando com ações ambientais e tornando suas escolhas mais sustentáveis”, destacou o gerente de Projetos Ambientais da Petrobras, Gregório Araújo.
De acordo com ele, cerca de 1 mil voluntários trabalharam em seis pontos do entorno da baía, na Praia do Flamengo, na capital fluminense, São Gonçalo (Praia das Pedrinhas), Cachoeiras de Macacu (Poço do Valério), Niterói (Charitas), Tanguá (Rio Caceribu) e Maricá (Praia do Recanto).
Além da coleta, triagem, pesagem e categorização dos resíduos, os 11 projetos, junto com a Petrobras, organizaram um circuito com atividades de educação ambiental, que, para Araújo, transformou a sensibilização ambiental em uma experiência envolvente para todas as idades. Só na Praia do Flamengo, foram 400 participantes, desde crianças pequenas, adolescentes, até adultos e idosos.
Os resíduos coletados, os que forem possíveis, serão replicados por dois projetos de catadores de material reciclável e os demais serão descartados adequadamente.
“Os dados levantados ajudarão a identificar os tipos de resíduos que chegam à costa e têm o potencial de orientar a implementação de ações concretas pelo poder público”, explicou Gregório Araújo.
Entre os projetos socioambientais que fazem parte da Redagua estão Coral Vivo, Guapiaçu, Meros do Brasil e UÇÁ. Nesta edição, além das parcerias com o poder público, outros projetos parceiros da Petrobras, como Aruanã, Cavalos Marinhos, Costão Rochoso, Sigas Maricás e Orla Sem Lixo Transforma, também estiveram presentes.
Inspirada no Clean Up Day — Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias — a iniciativa tem o objetivo de ampliar os resultados por meio do trabalho em rede, com foco nas regiões que carecem de ações efetivas de coleta de resíduos.
“Com diversas ações coordenadas e integradas, os projetos da Redagua demonstram que a Baía de Guanabara continua viva e resiliente, mostrando o potencial de recuperação e conservação dessa importante região costeira”, explicou a Petrobras.
Desde sua primeira edição, em 2022, o Clean Up Bay já contou com a participação de 916 voluntários e recolheu quase três toneladas de resíduos que chegariam ao mar. A maior parte do material recolhido é composta por plásticos.
Essa ação de limpeza pontual se integra às campanhas regulares de limpeza realizadas durante o período de defeso do caranguejo-uçá, conhecidas como 'Operação LimpaOca', que proporcionam ainda uma fonte de renda alternativa para catadores e catadoras de caranguejo das regiões de atuação. A organização não-governamental Guardiões do Mar, uma das responsáveis pelo Clean Up Bay por meio do projeto UÇÁ, já retirou 100 toneladas de lixo de ecossistemas costeiros.
Para garantir a efetividade da ação, também foi oferecida uma capacitação para orientar os voluntários. Entre os temas, o uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPIs), as áreas a serem trabalhadas, a dinâmica da atividade e toda a preparação para o Clean Up Bay ou mesmo para organizarem outras limpezas em suas comunidades.
]]>Já imaginou um tratamento sanitário feito com a ajuda de plantas? É justamente essa ideia que orienta um projeto desempenhado na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) - campus Capitão Poço (PA). Trata-se de uma fossa ecológica denominada Bacia de Evapotranspiração (BET). Segundo a coordenadora do projeto, professora Thaisa Pegoraro, o sistema é uma alternativa eficiente para tratamento do esgoto, que funciona de forma independente da rede pública.
"Nós precisamos construir um tanque totalmente impermeabilizado, feito de ferrocimento ou de alvenaria. Sobre esse tanque nós colocamos uma camada de pneus horizontais, por onde o esgoto do banheiro vai ser conectado. Acima desses pneus, nós dispomos camadas de materiais de construção civil, os entulhos, o seixo, a areia e depois o solo. Esses diferentes materiais vão funcionar como filtros. Na superfície do sistema nós inserimos plantas de folha larga, que são as bananeiras, os tajás, os mamoeiros, com grande capacidade de retirar água do sistema e devolver essa água para a atmosfera”, explica.
Vale destacar que, dentro do tanque, também ocorre um processo de decomposição, chamado de fermentação, realizado pelas bactérias. Esse processo é a quebra ou a degradação do esgoto, essencial para o funcionamento do sistema e para que o esgoto chegue nas camadas superiores de forma mais limpa.
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AMABIO: BASA atua em programa que deve mobilizar 1 bi de euros em investimentos na Amazônia
Em um ano e meio de projeto, cerca de oito fossas ecológicas já foram instaladas pelo grupo coordenado por Thaisa, sobretudo em escolas da região. A estimativa é que outras cinco unidades sejam instaladas em 2025.
Uma das estruturas foi instalada na escola Humberto Fernandes, no município de Garrafão do Norte (PA), para atender cerca de 60 alunos. Até então, a unidade escolar contava com uma fossa rudimentar. O sistema também foi implantado na escola Dionísio Hage, em Capitão Poço (PA), com cerca de 170 alunos beneficiados. Nesse último caso, a fossa antiga não atendia mais as necessidades e precisava ser substituída.
“Como ambos os sistemas anteriores apresentavam alto risco de contaminação, principalmente no solo bastante arenoso da região, acreditamos que as Bacias de Evapotranspiração irão trazer melhoria da qualidade ambiental, impactando na saúde da população atendida”, considera.
Até o momento, essas estruturas devem ter tratado cerca de 1,2 milhão de litros de efluentes, levando em consideração a literatura que estabelece uma geração de águas escuras de 30 litros por dia em residência, e 15 litros por dia em escola. “Porém, destaco que várias dessas Bacias de Evapotranspiração foram recém-instaladas, entregues no final do ano ado. Até o final de 2025, estimamos um volume de 3 a 3,5 milhões de litros de esgoto oriundos dos vasos sanitários que aram pelos nossos sistemas”, afirma a coordenadora.
Além da colaboração das comunidades com a disponibilidade de alguns materiais, assim como a participação direta dos alunos da UFRA Capitão Poço, o projeto da Bacia de Evapotranspiração conta com um financiamento do Banco da Amazônia (BASA). Segundo a professora Thaisa Pegoraro, essa parceria com a instituição financeira é essencial para a elaboração dessa iniciativa.
“O recurso que vem para a universidade, infelizmente não é suficiente para atender a infraestrutura destinada a projetos de pesquisa e extensão. Então, é por este motivo que a parceria com o BASA é realmente essencial e nós também somos muito gratos a isso”, afirma.
O BASA, juntamente com outras instituições, disponibiliza uma linha de crédito específica para projetos como o da fossa ecológica. Por meio desta linha de crédito, os recursos financeiros serão destinados, por exemplo, a projetos em áreas como infraestrutura para água e esgoto, com soluções que garantam o o à água potável e saneamento básico, e geração de energia elétrica de fontes renováveis, com incentivo à produção de energia limpa e sustentável, entre outros. Essa linha faz parte da linha Amazônia Infraestrutura Verde.
De acordo com o BASA, esse tipo de financiamento pode ser contratado por empresas de todos os portes, com exceção dos microempreendedores individuais. A linha leva em conta a Taxa de Juros dos Fundos Constitucionais (TFC) - ajustada de acordo com cada setor, porte ou finalidade do projeto. Em relação aos prazos, há algumas diferenças:
As informações divulgadas pelo banco mostram que, nesse tipo de financiamento específico, as áreas beneficiadas são infraestrutura para água e esgoto, geração de energia elétrica de fontes renováveis, usinas de compostagem ou aterro sanitário sustentável e armazenamento de energia de fonte renovável.
Além dessas, a linhas apoiam projetos de portos e aeroportos sustentáveis, transmissão e distribuição de energia, sistema de telefonia fixa ou móvel e banda larga em comunidades e demais obras estruturantes e sustentáveis.
As previsões climáticas para março de 2025 indicam um cenário preocupante para o Centro-Sul do Brasil, com chuvas abaixo da média histórica e temperaturas acima do esperado. Um bloqueio atmosférico no início do mês pode agravar a situação, impactando principalmente o Sudeste e o Sul do país.
Embora haja previsão de retorno das chuvas na segunda metade de março, a quantidade esperada ainda é inferior ao normal. No Sul, o Rio Grande do Sul e algumas áreas de Santa Catarina podem ter chuvas mais frequentes, enquanto o Paraná deve enfrentar um período de seca mais intenso.
As altas temperaturas serão uma constante em março, com os primeiros dias do mês registrando picos acima dos 40°C em algumas cidades. Mesmo com a previsão de temperaturas mais amenas no final do mês, o calor persistirá, especialmente no Rio Grande do Sul, onde as temperaturas devem superar significativamente a média histórica.
Essa combinação de fatores climáticos pode aumentar o risco de formação de ciclones atípicos ao longo da costa do Sudeste e Sul, com potencial para provocar chuvas intensas. Além disso, a ocorrência de chuva orográfica em áreas costeiras, como no Leste de Santa Catarina e nos litorais de São Paulo e Rio de Janeiro, exige atenção redobrada em regiões com topografia acidentada e alta densidade populacional.
Diante desse cenário, é fundamental que a população acompanhe de perto as previsões meteorológicas e se prepare para possíveis eventos climáticos extremos, como deslizamentos e inundações. A prevenção e a informação são as melhores ferramentas para mitigar os impactos negativos do clima.
As condições climáticas de março de 2025 podem aumentar o risco de formação de ciclones atípicos ao longo da costa do Sudeste e Sul do Brasil. Esses fenômenos podem provocar chuvas intensas e são mais previsíveis em curto prazo.
É crucial que as autoridades competentes monitorem a situação e implementem medidas preventivas para proteger a população e o meio ambiente. A variabilidade climática exige uma resposta rápida e eficaz para evitar maiores prejuízos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
]]>Um espaço dedicado à preservação e educação ambiental, além de ampliar a comodidade no contato com a natureza e oferta de áreas de lazer à população. Com esses objetivos, o projeto do Parque Ecológico da Lagoa foi apresentado nesta quinta-feira (20) ao prefeito Welberth Rezende. A iniciativa acontece em parceria com a UFRJ, por meio do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, o Nupem.
Fiquei muito satisfeito com tudo o que foi apresentado. Essa obra está entre as prioridades do nosso governo e vamos atuar para que o que foi apresentado aqui, tanto pela UFRJ, quanto pelos arquitetos da Secretaria de Obras possa se traduzir em realidade para a população. É uma intervenção que traz inúmeros benefícios, principalmente na questão da sustentabilidade, frisou Welberth.
A revitalização da área tem entre os benefícios contribuições para a preservação da biodiversidade, regulação climática e proteção dos recursos hídricos, além de ganhos educacionais, já que a proposta contempla a atuação da UFRJ com atividades de extensão e educação ambiental. A apresentação da concepção do projeto do Parque, realizada pelo corpo técnico do Nupem, trouxe detalhes do aproveitamento do espaço com parques infantis naturalizados, trilhas sensoriais, pistas de caminhada, arelas, entre outros espaços para atividades recreativas e educacionais.
Na segunda parte da reunião foi a vez dos arquitetos da Secretaria de Obras apresentarem a concepção da praça que integra o parque, além do projeto de ampliação da ciclovia em cerca de 3,2 quilômetros de extensão, em três trechos, ligando a Lagoa de Imboassica ao Mirante da Lagoa. O trabalho incluiu áreas de permanência e contemplação ao longo da ciclovia permitindo a quem transita parar para apreciar a paisagem e o tradicional pôr do sol.
Após as apresentações uma agenda de reuniões foi iniciada a fim de que as próximas etapas como elaborações de projetos básicos e executivos, necessários para a licitação, sejam realizadas.
O encontro contou com a presença de representantes do governo municipal, entre eles os secretários de Infraestrutura, Santiago Borges e de Obras, Felipe Bastos; além do diretor-presidente da Agência Reguladora de Saneamento Básico (Agersan), Marcos Túlio Benjamin e dos vereadores Luciano Diniz e Ricardo Salgado, presidente da Comissão de Urbanismo e presidente da Comissão de Ambiente, da Câmara Municipal, respectivamente.
O documento é parte das obrigações do país como signatário do Marco Global de Kunming-Montreal (GBF – Global Biodiversity Framework, em inglês), estabelecido em dezembro de 2022.
Foram estabelecidas 23 metas que buscam a regeneração de todo o conjunto de vida dos biomas brasileiros. A primeira busca reduzir a perda de biodiversidade no Brasil e foi subdividida em dois itens. Um que trata sobre o planejamento especial e gestão participativa de todo o território nacional, levando em consideração o cenário de mudança do clima e mudanças no uso da terra; e outro que trata do objetivo de zerar o desmatamento no páis.As outras metas, alinhadas ao GBF, tratam de restauração, conservação e manejo de ecossistemas, promoção e uso e o comércio sustentável, contenção das extinções de espécies e a perda de variabilidade genética, além da redução de espécies exóticas invasoras e da poluição.
Questões como o e repartição de benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e de informações digitais de sequências genéticas também aparecem como metas a serem observadas na política nacional. O tema foi um dos imes da 16ª edição da Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP16). em outubro de 2024, em Cali, na Colômbia.
A falta de consenso nas negociações levou à decisão de uma segunda rodada de debates que começa na próxima semana em Roma, na Itália. A expectativa é que os 196 países signatários do GBF avancem na apresentação de suas NBSAP.
Outras metas apresentadas pelo Conabio também representam o posicionamento brasileiro acerca dos principais entraves nas negociações, como o que trata da eficiência do Fundo do Marco Global para a Biodiversidade (Global Biodiversity Framework Fund - GBFF, em inglês), gerido pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility – GEF, em inglês), como forma de financiamento para que países menos desenvolvidos avancem nas suas políticas de proteção da biodiversidade.
Uma das metas brasileiras prevê o aumento do financiamento para a implementação da NBSAP e suas versões estaduais, com o objetivo de aumentar recursos destinados à biodiverisdade “substancialmente e proporcionalmente ao Produto Interno Bruto nacional, contribuindo para o alcance da meta global de pelo menos US$ 200 bilhões por ano até 2030, o volume de recursos financeiros”. A medida aponta formas complementaras aos recursos públicos, como incentivos da iniciativa privada para fortalecer a proteção aos ecossistemas e o protagonismo dos povos tradicionais.
Outros temas destacados nas metas brasileiras, que também deverão ganhar força nos debates em Roma, são a eliminação de subsídios prejudiciais a biodiversidade e capacitação, cooperação técnico-científica e transferência de tecnologia para conservação, manejo e uso sustentável da sociobiodiversidade.
O documento final está publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (20), após o processo de escuta e participação social ocorrido por meio de consulta pública online, que ficou aberta na Plataforma Brasil Participativo ao longo de nove meses, e da realização de oficinas e audiências setoriais.
]]>Macaé é o ponto de largada da expedição SerraMar ParNa Jurubatiba, evento exclusivo do segmento dos UTVs e Quadris Multimarcas, que será realizado de 14 a 16 de fevereiro reunindo seis municípios mais o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. A Prefeitura de Macaé apoia o evento por meio das Secretarias de Turismo, Esportes, Mobilidade Urbana, Ordem Pública, Comunicação, entre outras.
Além de Macaé e do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, participam Carapebus, Quissamã, Conceição de Macabu, Santa Maria Madalena e Trajano de Moraes. O organizador Juan Magaldi explica que trata-se de uma expedição de veículos offroad específica de quadriciclos e UTVs, tendo como Macaé a base.
- A rede hoteleira da cidade, toda a estrutura local fazem com que o município seja o anfitrião desta que é a maior expedição do segmento do Estado do Rio - comentou Magaldi. Quarenta carros vindos de municípios da região, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais vão participar.
Para o secretário de Turismo, Léo Anderson, a expedição SerraMar ParNa Jurubatiba mostra o potencial de Macaé de receber eventos de grande expressão em diversas modalidades. "A expedição SerraMar ParNa Jurubatiba coloca Macaé em evidência como um dos principais destinos turísticos de aventura do Estado, não só pelo seu potencial natural, mas também pela infraestrutura de qualidade que oferece aos visitantes, gerando um impacto positivo na economia local", assinalou o secretário.
Expedição SerraMar ParNa Jurubatiba começa dia 14
Na sexta-feira (14), os inscritos chegam em um hotel da cidade e a partir das 17 horas, a Secretaria de Mobilidade Urbana acompanha os pilotos para a exposição de quadriciclos e UTVs que vai ocorrer na orla dos Cavaleiros. Em seguida, em um restaurante da orla, ocorre a entrega do kit e o briefing para os participantes, com a participação de autoridades dos seis municípios.
Juan Magaldi explicou que a partida para a expedição será do hotel em Macaé às 7 horas do sábado (15) com escolta da Secretaria de Mobilidade Urbana e da Polícia Militar. Os veículos saem em direção ao Parque Nacional de Jurubatiba, no Lagomar, seguindo para Capabeus, Conceição de Macabu, Triunfo e Trajano de Moraes. Em seguida, os pilotos voltam para Macaé.
A expedição continua no domingo (16) às 8hs em direção ao Parque de Jurubatiba. Toda a expedição tem apoio do ICMBio e da Polícia Militar. Após uma parada em Quissamã para o almoço, os pilotos voltam para Macaé.
- Além de todo o apoio das prefeituras, a participação do Parque Nacional de Jurubatiba está sendo fundamental para o evento - comentou Juan, detalhando que a navegação será feita através de um aplicativo de trilha.
Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba
Situado no litoral nordeste do Estado do Rio de Janeiro, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba (PNRJ) engloba áreas dos municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã. Possui 44 quilômetros de praias, sendo que, neste trecho, existem 18 lagoas costeiras de grande interesse ecológico.
O Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba é uma unidade de conservação federal, que tem como objetivo conservar e preservar, para fins científicos, educacionais, paisagísticos e recreativos, o seu patrimônio natural.
]]>Ação da Guarda Ambiental orienta sobre proibição de churrasqueira, som alto e recolhimentos dos resíduos
A Guarda Ambiental de Rio das Ostras intensificou o trabalho de orientação aos banhistas quanto à proibição do uso de churrasqueira e do som alto na orla, além da necessidade de levar da praia o lixo produzido. A ação terá continuidade durante todo o verão.
No último fim de semana, integrantes da corporação estiveram nas praias da Joana, Areias Negras, Itapebussus e Pedrinhas. O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, Ricardo Matos Torres, acompanhou a ação.
Nesse primeiro momento, estamos realizando um trabalho de Educação Ambiental, lembrando que todos são responsáveis pela conservação das nossas praias. Conversei também com os comerciantes e pedi que nos avisem caso encontrem problemas como o uso de churrasqueira e som alto, informou o secretário.
Denúncias sobre qualquer situação que coloque em risco o meio ambiente podem ser informadas pelo telefone 0800-0226-301, da Guarda Civil Municipal.
LIMPEZA DA ORLA – O serviço de limpeza urbana está começando mais cedo na orla no período de alta temporada. A varredura tem início às 5h e às 6h30 já é feita a coleta de todo os resíduos. Horários e dias das coletas domiciliares nas diferentes localidades podem ser consultados no Portal da Prefeitura pelo link https://www.riodasostras.rj.gov.br/coleta-de-lixo/
]]>Autoridades do Tocantins e do Maranhão lançaram um alerta para a população evitar o consumo, utilização e banhos nas águas do Rio Tocantins, na região onde caiu a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os dois estados. Ontem (22), o vão central da ponte, com 533 metros de extensão, cedeu, derrubando pelo menos 10 veículos, dos quais quatro caminhões, três veículos de eio e três motocicletas.
O alerta foi lançado após a confirmação da presença de cargas com substâncias perigosas, incluindo defensivos agrícolas e produtos químicos corrosivos, como ácido sulfúrico.
Segundo as secretarias de estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Defesa Civil Estadual do Tocantins, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão (Sema) e Prefeitura de Estreito, o alerta se dá em razão do alto risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à possível queda de cargas com produtos químicos.
A recomendação é para que os moradores dos municípios afetados evitem qualquer contato direto com a água do Rio Tocantins no trecho atingido pelo acidente, incluindo banhos e o consumo de água.
A orientação é destinada, especialmente, às populações de Aguiarnópolis, Maurilândia do Tocantins, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins, Praia Norte, Carrasco Bonito, Sampaio, Itaguatins, São Sebastião do Tocantins e Esperantina, no Tocantins.
Já no Maranhão, o alerta vale para as cidades de Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edison Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca.
Equipes técnicas dos dois estados, em parceria com outros órgãos competentes, estão mobilizadas para monitorar a situação. Os trabalhos incluem a avaliação da qualidade da água e possíveis impactos ambientais, planejamento e execução de ações para conter a contaminação do rio e operações para a remoção dos veículos submersos, informou o governo do Tocantins.
A situação fez com que a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) determinasse a paralisação temporária dos sistemas de captação, tratamento e produção de água em Imperatriz, distante pouco mais de 120 km de Estreito.
A empresa pediu à população que economize água até que a situação seja normalizada. Segundo o governo do Maranhão, a Caema enviará caminhões-pipa para os locais afetados, que fornecerão água em locais públicos, como: unidades de saúde e delegacia.
A possível contaminação também foi responsável pela suspensão das buscas aos desaparecidos. Segundo a Defesa Civil de Estreito, até o momento 16 pessoas estão desaparecidas. Uma morreu e uma segue hospitalizada.
Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão na região para verificar a situação da qualidade da água e também impactos sobre a flora e fauna locais, a exemplo da possível contaminação de peixes.
Após sobrevoar a região do acidente, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que foi decretada situação de emergência na região e que o governo federal destinará mais de R$ 100 milhões para as obras de recuperação da ponte e retirada dos escombros.
Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estão avaliando a situação, apurando as possíveis causas e para tomar as medidas necessárias, informou o ministro.
Temos todas as condições técnicas para a reconstrução e os recursos técnicos necessários para a reconstrução para que se consiga ter esta obra no que concerne não apenas à reconstrução, mas também à retirada dos escombros, avaliação dos danos causados, acompanhamento da obra e a execução das futuras obras. Iremos reconstruir uma ponte com todos os itens de garantia de segurança, afirmou.
Segundo o ministro, a pasta trabalha para que os recursos sejam liberados ainda este ano. Com a emergência decretada queremos contratar a reconstrução da ponte ainda dentro do exercício de 2024. Isso será um trabalho de muita resolutividade do ministério, completou.
]]>O trabalho realizado pela Guarda Ambiental de Saquarema vem sendo compartilhado com os municípios vizinhos. Na semana ada, a Guarda Municipal de Tanguá convidou a Guarda de Saquarema para ministrar uma palestra sobre Manejo de Animais Silvestres, para os participantes do curso de formação das Guardas Municipais de Rio Bonito e Miguel Pereira. A capacitação foi realizada na última quinta-feira (12), em Rio Bonito, e contou com a presença de 51 agentes.
O evento teve como objetivo apresentar aos alunos alguns animais que fazem parte da rotina de resgate, mostrando hábitos, habitat, alimentação e como funciona o manejo dessas espécies.
A Guarda Ambiental de Saquarema mais uma vez serviu de modelo para outros municípios. Sua experiência, infraestrutura e as ações realizadas servem de exemplo para a região. Por conta disso, a sede da Guarda tem recebido visitas de representantes de outras cidades, interessados em conhecer o funcionamento e participar das ações de capacitação oferecidas.
Quando os animais precisam de cuidados antes de serem reinseridos na natureza, como o gambá resgatado com queimaduras em fevereiro, eles são encaminhados para os cuidados da equipe de veterinários do instituto BW, ONG parceira voltada para a preservação e reabilitação de animais selvagens na Região dos Lagos.
À população, os agentes da Guarda Ambiental de Saquarema alertam que não se deve tentar fazer o resgate de animais silvestres por conta própria, já que a manipulação deve ser feita apenas por pessoas treinadas e com instrumentos específicos. Ao avistar um animal silvestre, a população deve entrar em contato imediato com a Guarda, através do telefone (22) 99279-0540. A recomendação é de que a pessoa evite se aproximar do espécime, devendo apenas observar sua provável localização, mantendo distância segura até a chegada do resgate.
A manutenção das árvores em Casimiro de Abreu está a todo vapor neste fim de ano! A poda regular, essencial para preservar a saúde estrutural das árvores, aumentar a circulação de luz e ar e evitar quedas de galhos que possam causar acidentes, está sendo realizada tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Além disso, serviços como roçada, limpeza, capina e o replantio de mudas também fazem parte das ações intensificadas pela prefeitura.
Segundo Douglas Veloso, secretário municipal de Agricultura e Pesca, o replantio de mudas faz parte de um contrato firmado entre o município e a empresa responsável pelos serviços.
Este replantio de mudas é uma previsão estabelecida em contrato entre o Município e a empresa responsável por esses serviços, esclareceu o secretário.
Autorização é Fundamental
Douglas destaca que a poda e o corte de árvores somente são realizados com a autorização do morador e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente . Isso é feito sempre em vias públicas, como calçadas, por exemplo, e também em estradas vicinais . Nunca em propriedades particulares, afirmou.
Com a chegada das chuvas mais intensas nesta época do ano , a Prefeitura reforça a importância de manter os espaços limpos e organizados, contribuindo para a segurança da população e a preservação ambiental.
]]>A Prefeitura de Quissamã, em parceria com os municípios de Carapebus e Macaé, vai realizar a 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente e Mudança do Clima. O evento será realizado no dia 12 de dezembro, no Instituto Federal Campus Quissamã, das 8h às 18h, com o tema central: Emergência Climática: O Desafio da Transformação Ecológica.
As inscrições podem ser feitas pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfElZK3INu0wyBBAY92cVXPJ0mAaki61oHjd93PKsZCMCsAUQ/viewform
De acordo com o observatório europeu Copernicus, o ano de 2023 foi o mais quente da história, com o aumento da temperatura do planeta sendo percebido de norte a sul do país na forma de ondas de calor, inundações e secas. Diante desse cenário, a Conferência abordará a emergência climática e o desafio da transformação ecológica, convidando todos para um debate crucial neste momento histórico.
O secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca, Luiz Carlos Fonseca, destaca a importância do evento. Este é um momento crucial para toda a sociedade civil, entidades governamentais e não governamentais se unirem na discussão de propostas em prol dos nossos municípios. A participação de todos é fundamental para enfrentarmos os desafios da emergência climática, avaliou Luiz Carlos.
Os debates serão conduzidos em torno de cinco eixos temáticos, baseados em um Documento-Base: Mitigação: Redução da emissão de gases de efeito estufa; Adaptação e Preparação para Desastres: Prevenção de riscos e redução de perdas e danos; Justiça Climática: Superação das desigualdades; Transformação Ecológica: Descarbonização da economia com maior inclusão social; e Governança e Educação Ambiental: Participação e controle social.
]]>O biólogo Henrique Abrahão Charles, servidor municipal, está entre os três finalistas do Prêmio iBest 2024 na categoria Meio Ambiente e Sustentabilidade. Conhecido como Biólogo das Cobras, o professor ganhou no ano ado o Prêmio iBest como o maior influenciador ambiental do país e neste ano, já está entre os três primeiros colocados. O resultado será divulgado em fevereiro de 2025.
- Pra mim é uma honra estar representando Macaé como o maior do país na categoria Meio Ambiente e Sustentabilidade pela segunda vez. No ano ado dediquei o prêmio a Macaé com o prefeito Welberth Rezende e este ano, se ganhar, vou dedicar novamente - comentou o especialista. O link para votar em Henrique é o Prêmio iBest | O Prêmio e Guia do Universo Digital.
O Prêmio iBest é considerado a maior referência no reconhecimento do melhor na internet no país. Hoje é o maior prêmio do Brasil e também do mundo, com aproximadamente 20 milhões de usuários únicos somente em 2023.
Henrique acumula cerca de dois milhões de seguidores no YouTube, onde atua em defesa da ciência, do meio ambiente, preservação da natureza, educação ambiental e do profissional Biólogo, abordando temas de combate à pseudociência, Zoologia, Ecologia, Biologia das Serpentes e Cultura Nerd.
De maneira divertida e descontraída, Henrique discorre sobre cobras do mundo, outras serpentes brasileiras (como jararaca, jararacuçu, cascavel, surucucu, urutu cruzeira, cobra coral) e demais animais peçonhentos, saúde pública, importância médica, além de curiosidades da fauna silvestre.
Henrique é especialista em comportamento predatório de boídeos de diferentes habitats (jiboia, suaçuboia ou veadeira, jiboia-arco-íris, anaconda ou sucuri) e afirma que já nasceu biólogo.
- No ano ado concorri ao prêmio de maior influenciador ambiental do país e ganhei. A conquista foi um reconhecimento enorme – analisou, citando que o prêmio iBest atesta que o profissional é o melhor naquele assunto, abrindo porta para patrocínios, podcasts, programas de tevê e outros.
Henrique exaltou que o trabalho dele é em prol da defesa ambiental e da ciência. Meu trabalho salva a vida das pessoas, salva a vida dos animais, educa as pessoas, faz com que as pessoas se comovam e façam parte da defesa do meio ambiente, da natureza e dos animais e se previnam de acidentes, sempre embasado em defesa ambiental e ciência, disse.
O Fundo Amazônia receberá nova doação da Noruega no valor de US$ 60 milhões (aproximadamente R$ 348 milhões) , em reconhecimento pelos esforços do Brasil com a redução do desmatamento em 31% no ano de 2023. Os recursos foram anunciados pelo primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, neste domingo, 17, durante a Conferência Global Citizen Now: Rio de Janeiro.
"Trata-se de mais uma demonstração importante da confiança do mundo e, em especial, da Noruega, do compromisso do governo do presidente Lula com a redução do desmatamento, com a preservação da Amazônia e com a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A Noruega é um país com quem temos uma longa parceria e que segue se fortalecendo, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. O Fundo Amazônia é gerido pelo BNDES, sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima (MMA).
O sucesso do Brasil na redução do desmatamento é uma prova clara das ambições e da determinação do governo Lula. Mostra como medidas direcionadas podem produzir resultados importantes para o clima e a natureza, declarou o primeiro-ministro Støre.
A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca o esforço do Fundo Amazônia que atingiu a marca de R$ 882 milhões em aprovações de projetos este ano . O Fundo Amazônia é certamente um dos mais auditados do mundo e seguimos fortalecendo sua governança buscando ampliar o impacto na proteção ambiental, na bioeconomia e na inclusão social na região amazônica. Essa nova doação da Noruega mostra que estamos num caminho auspicioso para amplificar ações que beneficiem ainda mais pessoas e a natureza naquele território, acrescentou a diretora Tereza Campello.
Segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes/INPE), o desmatamento na Amazônia no Brasil atingiu o nível mais baixo desde 2015 no período entre agosto de 2023 e junho de 2024, sendo o quinto menor índice desde o início das medições, em 1988.
É crucial para o clima e a natureza global que o Brasil atinja seus objetivos de controle do desmatamento. Por meio de nosso apoio ao Fundo Amazônia, estamos ajudando a proteger um dos ecossistemas mais importantes do planeta, disse Støre.
O governo brasileiro estabeleceu a meta de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, uma meta fundamental para a maior floresta tropical do mundo, que desempenha um papel essencial na regulação climática global.
O ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Tore O. Sandvik, reforçou a importância dessa parceria: As florestas tropicais do mundo absorvem e armazenam bilhões de toneladas de CO?. Investir na preservação da floresta tropical é um dos investimentos mais importantes que fazemos. Desde que Lula reassumiu a presidência em janeiro ado, o desmatamento diminuiu drasticamente, mostrando que o Brasil é um líder global e uma força motriz na proteção das florestas tropicais.
Fundo Amazônia - No último dia 7, o BNDES apresentou os dados relativos aos dez primeiros meses do ano, em Brasília, na 31ª Reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) , presidido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Na ocasião, a diretora Socioambiental do BNDES elencou alguns dos principais projetos apoiados pelo Fundo, como o Restaura Amazônia (R$ 450 milhões no Arco da Restauração), para restaurar floresta com captura de CO2, preservação da biodiversidade e geração de emprego e renda; Amazônia na Escola (R$ 332 milhões), que beneficia 140 mil produtores e 17 milhões de alunos; Sanear Amazônia (R$ 150 milhões), para tecnologias sociais de o à água, beneficiando 4.600 famílias; além de atuação com os povos quilombolas e indígenas; e a atuação emergencial com os corpos de bombeiros.
O resultado foi possível com a reconstrução do Plano de Ação para Combate ao Desmatamento na Amazônia – PPCDAm, e com a recomposição das estruturas operacionais e de governança do Fundo Amazônia, o que possibilitou a retomada imediata das análises que haviam sido paralisadas em 2019, a construção e lançamento de chamadas públicas, com iniciativas acopladas a políticas públicas de abrangência em todo território, e a atuação em parceria com entes subnacionais.
Por BNDES
]]>A Prefeitura de Macaé lançou nesta terça-feira (12), o projeto de Miniflorestas Urbanas, coordenado pela Secretaria Municipal de Ambiente e Sustentabilidade em parceria com o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Nupem/UFRJ- Macaé) e a empresa do ramo de petróleo, Expro do Brasil. Estiveram presentes ao evento representantes de instituições, autoridades e de outras secretarias do governo municipal.
A secretária de Ambiente e Sustentabilidade, Isaura Sales, ressaltou a importância da parceria e agradeceu a presença de todos.
Essa parceria é fruto de um sonho que agora está sendo concretizado. Além desse projeto de Miniflorestas Urbanas, temos também o de recuperação da restinga. Gostaria de agradecer toda equipe da secretaria de Ambiente, a empresa Expro, e todas outras secretarias da Prefeitura, disse.
O professor do Nupem/UFRJ Macaé, Francisco Esteves, chamou atenção para a crise climática que o mundo enfrenta, onde o aquecimento atmosférico pode ser sentido por todos.
Isso é muito preocupante, pois espécies de animais e também de plantas estão em extinção. Uma ideia para resolver essa questão é simplesmente plantar, para que haja mais produção de CO2 e isso é possível por meio de parcerias. É uma Minifloresta, porém gigante em sua abrangência e teremos, assim, uma Macaé com mais sustentabilidade, ressaltou.
A diretora do Nupem/UFRJ Macaé, Cíntia Monteiro de Barros, também destacou a parceria e a implantação do projeto que contribui na qualidade de vida das pessoas.
O projeto aproveita pequenos espaços e contribui com a biodiversidade e a produção de gás carbônico, diminuindo dessa forma os impactos ambientais. Estão todos de parabéns, declarou.
O Engenheiro Florestal da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Oduvaldo Filho, explicou como funcionará o projeto piloto e quais são os seus principais benefícios.
A primeira Minifloresta surgiu na cidade de São Paulo, em 2019, o bosque das Maritacas, por meio de uma parceria privada. O nosso projeto piloto será desenvolvido em uma área de 350 m2 e vamos realizar o plantio de ingá, aldrago, tapirira, carrapeta, aroeira, saboneteira, babosa branca, açoita cavalo, babosa branca, crindiúva, camboatá, pau-formiga, mirindiba, jerivá, pau ferro, sibipiruna, eritrina, quaresmeira, aroeira salsa, grumixama e pau d´alho, explicou.
Além de proporcionar mais gás carbônico contribuindo para o clima, o projeto proporciona um paisagismo ecológico, conexão com a natureza e conservação do solo.
A execução do projeto, segundo o engenheiro, consiste primeiro no preparo do solo, plantio e por último a manutenção.
A empresa Expro do Brasil contribui com a minifloresta macaense com o fornecimento de mão de obra.
A Expro parabeniza a Secretaria de Ambiente pelo excelente trabalho em prol da preservação ambiental e pela dedicação ao implementar iniciativas sustentáveis que impactam positivamente em nossa comunidade. Estamos orgulhosos de poder apoiar projetos tão importantes para a conservação do nosso meio ambiente e para o bem-estar das futuras gerações, comentou o Coordenador de HSE da empresa Expro, Igor Moraes.
Na segunda etapa da Minifloresta, está previsto o plantio de pau Brasil, jacarandá da Bahia, cedro rosa, jussara, jatobá, vinhático, ipê amarelo, ipê roxo, ipê branco, guanandi, ormosia, guapuruvu, embaúba, jequitibá rosa.
]]>Duas tartarugas marinhas ameaçadas de extinção foram encontradas encalhadas nas praias do Peró, em Cabo Frio, e Manguinhos, em Búzios, nos últimos dias. Os animais, uma tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) e uma tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), apesar de vivos, apresentavam claros sinais de interações prejudiciais com atividades pesqueiras.
A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias, executado pelo Instituto Albatroz na Região dos Lagos, procedeu com o resgate dos animais, encaminhando-os para o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) da instituição, em Araruama (RJ), onde os cuidados com os animais foram prontamente iniciados. As duas tartarugas apresentavam quadros de pneumonia secundária à aspiração de água e estão atualmente sob os cuidados da equipe de veterinárias e tratadores do CRD do Instituto Albatroz, ando por processo de estabilização. Ambas já apresentam melhora.
Episódios como estes são comuns no resgate de animais marinhos, que frequentemente interagem com a pesca e podem ser capturados de forma não-intencional. Durante as saídas de pesca, são lançados ao mar materiais como linhas, anzóis, redes e outros itens necessários para a captura dos peixes, que podem ser confundidos com alimento e ingeridos por animais marinhos, interação conhecida como captura incidental.
"Estes eventos são um triste lembrete dos impactos diretos da pesca sobre a vida marinha. A situação dessas tartarugas destaca a necessidade de práticas de pesca responsáveis e regulamentadas", afirma a médica veterinária Gabriela Bezerra. Amostras foram coletadas para exames hematológicos com o objetivo de avaliar mais detalhadamente a situação de saúde dos animais e gerar dados para futuras ações de conservação.
No Brasil, a tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) é facilmente identificada por seu grande tamanho e cabeça volumosa. Esta espécie se alimenta principalmente de moluscos, crustáceos e peixes, utilizando sua mandíbula robusta para quebrar as carapaças de suas presas. Ela é frequentemente encontrada nas águas costeiras brasileiras, onde realiza seu ciclo de vida, desde a nidificação até o crescimento dos filhotes.
A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) também frequenta as águas brasileiras e possui uma cabeça estreita e bico afilado, usado para se alimentar entre rochas e recifes. Possui uma dieta bem específica, alimentando-se principalmente de esponjas marinhas. Sua carapaça é altamente valorizada pela beleza dos padrões que apresenta, o que, infelizmente, a torna alvo para o comércio ilegal, usado na fabricação de joias e outros ornamentos. Essa espécie também enfrenta ameaças de perda de habitat de nidificação e de captura acidental em atividades pesqueiras.
Ambas as espécies desempenham papéis ecológicos vitais nos ecossistemas marinhos. Elas ajudam a manter a saúde dos habitats marinhos e são indicativas da qualidade ambiental das águas. Contudo, enfrentam desafios significativos decorrentes da atividade humana, como a captura incidental na pesca, poluição marinha e as alterações em seus habitats. É crucial que esforços de conservação continuem sendo intensificados para proteger essas espécies essenciais.
Projeto de Monitoramento de Praias
O Instituto Albatroz, que atua na Região dos Lagos desde 2014, recentemente inaugurou um Centro de Visitação em Cabo Frio e ou a executar o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) da Petrobras em Cabo Frio, Búzios e parte de Arraial do Cabo, somando 25 praias espalhadas por 54 quilômetros de litoral. O monitoramento é feito diariamente a pé e com o uso de quadriciclos por técnicos e monitores. A população também pode acionar as equipes de monitoramento ao avistar um animal marinho vivo ou morto nas praias, através do telefone 0800 991 4800.
Durante a atividade, aves e tartarugas marinhas encontradas vivas pelas equipes de campo são encaminhadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) da fase de transição, em Araruama, também sob responsabilidade do Instituto Albatroz. Os animais encontrados sem vida também seguem para o CRD, onde são submetidos à necropsia para que a causa da morte seja determinada, quando possível.
O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP) foi desenvolvido para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural. A realização do PMP-BC/ES é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama.
Telefone de contato para acionamento do PMP-BC/ES na Região dos Lagos: 0800 991 4800
]]>A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de outubro indica chuvas acima da média em grande parte da Região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais (tons em azul no mapa da Figura 1a) , com chances do retorno gradual das chuvas para a parte central do País, durante a segunda quinzena de outubro.
No sudoeste do Amazonas e do Pará, bem como no norte de Rondônia, a precipitação também será ligeiramente acima da média. Já em grande parte do Nordeste, norte de Minas Gerais e de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Pará, são previstas chuvas próximas e abaixo da média climatológica (tons em cinza e amarelo no mapa da Figura 1a) .
Considerando o prognóstico climático do INMET para outubro de 2024 e seus possíveis impactos nas principais culturas, a previsão de pouca chuva para o centro-norte aponta para uma redução dos níveis de umidade no solo, principalmente no MATOPIBA (região que abrange os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Já no norte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, este cenário poderá beneficiar a finalização da colheita do algodão e do feijão terceira safra. Já as culturas de verão, podem ser beneficiadas em áreas do Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Minas Gerais, onde prevê-se o retorno gradual das chuvas. Em grande parte da Região Sul, a previsão de chuvas acima da média pode ser favorável para o início do plantio e desenvolvimento da safra 2024/2025.
Quanto às temperaturas, a previsão indica que deverão ser acima da média em grande parte do País (tons em laranja no mapa da Figura 1b), devido à redução das chuvas, com possibilidade de ocorrência de alguns dias de calor em excesso, principalmente em áreas do Mato Grosso, oeste da Bahia, Piauí, Maranhão, onde as temperaturas médias poderão ultraar os 28ºC.
Em algumas localidades do leste de Pernambuco, Rio Grande do Norte, sudeste do Amazonas, sudoeste de São Paulo, sudeste do Paraná e centro de Santa Catarina, são previstas temperaturas próximas à média (tons em cinza no mapa da Figura 1b) .
Já no Rio Grande do Sul e áreas pontuais de Santa Catarina e Paraná, são previstos valores abaixo da média (tons em azul no mapa da Figura 1b) . Em áreas de maior altitude das regiões Sul e Sudeste, são previstas temperaturas inferiores à 17ºC.
O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.
]]>Rio das Ostras se prepara para receber, no próximo dia 21 de setembro, o World Cleanup Day 2024, um evento de limpeza e preservação do meio ambiente. Com uma programação diversificada, que vai das 8h às 12h, a iniciativa promete reunir moradores e visitantes em ações de conscientização e proteção ao oceano. O evento, que conta com entrada franca, é voltado para toda a família, com atividades que incluem desde exercícios físicos até oficinas de reciclagem e práticas holísticas.
"O World Cleanup Day é uma oportunidade de unir a comunidade em torno de uma causa nobre, que é a proteção dos nossos mares. Queremos mostrar que cada pequena ação conta e que juntos podemos fazer a diferença," afirma Raphael Miranda, co-fundador do projeto.
A programação será dividida em diferentes frentes. Na Praia da Baleia, as atividades começam com uma sessão de alongamento às 8h20, seguida pelo "Grito de Guerra" e uma caminhada de coleta de resíduos às 8h30, com o apoio do grupo "Na Onda de Praia Limpa".
Já na Praia de Costazul, a partir das 9h30, o foco será a educação ambiental, com palestras sobre a reciclagem de óleo e o perigo dos micro lixos nas praias, conduzidas pelos projetos "Óleo Free" e "Instituto BW", respectivamente.
Os participantes também poderão se envolver em oficinas voluntárias de esportes e bem-estar, como beach tênis, surf e yoga, além de aprender a produzir sabão vegetal em uma oficina apoiada pelo projeto Coleta Ostrense.
A Tenda Holística, localizada em Costazul, oferecerá práticas de aromaterapia, reiki, deeksha e meditação durante todo o evento, proporcionando momentos de relaxamento e conexão com a natureza.
O evento também contará com uma área dedicada à inclusão social, com atividades de psicomotricidade e interação com cavalos e cães, voltadas especialmente para crianças autistas, com o apoio do projeto "Autismo, Natureza e Arte".
O World Cleanup Day 2024 promete ser um dia de conscientização, ação e transformação, reafirmando a importância da preservação dos nossos recursos naturais para as futuras gerações.
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